3 principais benefícios em não consumir corantes e conservantes alimentares
Não é novidade que ter uma alimentação saudável, nos dias de hoje, é um desafio enorme. Em jornadas de trabalho cada vez maiores, com as horas perdidas no trânsito e com a correria para conciliar obrigações e hábitos saudáveis, fica cada vez mais difícil seguir a máxima do “desembale menos, descasque mais”.
Nesse ritmo, os alimentos industrializados e semiprontos tornam-se uma tentação. Mas, se você se preocupa com a saúde, provavelmente busca soluções práticas para desviar de refeições ricas em conservantes alimentares.
Neste post você vai conhecer 3 benefícios de investir em alimentos de verdade, ou seja, sem aditivos e conservantes. Acompanhe!
O que são corantes e conservantes alimentares?
É comum que façamos uma associação direta entre a palavra “conservantes” e algo que é essencialmente ruim para a saúde — e isso não é totalmente mentira. Mas, vale a pena lembrar que nem sempre existiram geladeiras e refrigeradores, então era necessário preservar os alimentos de alguma forma.
A grande diferença é que, no passado, usava-se principalmente sal, açúcar, fumo, vinagre e vinho nesse processo e, atualmente, existem também aditivos químicos. Basicamente essas substâncias servem para realçar o sabor ou aumentar o prazo de validade dos produtos, principalmente por meio de ação antimicrobiana.
A seguir, confira os conservantes mais usados:
- antimicrobianos — são substâncias que matam os micro-organismos que possam alterar a qualidade do alimento;
- inibidores enzimáticos — são conservantes que desativam as enzimas que modificam as características dos alimentos;
- antioxidantes — reduzem a ação do oxigênio sobre os alimentos, conservando as características por mais tempo.
Já os corantes têm a finalidade de deixar o alimento mais atrativo. Por exemplo, um sorvete de morango bem rosinha chama mais atenção do que um mais pálido, concorda? Existem pigmentos naturais, que podem ser usados, como a beterraba, nesse caso. No entanto, sai mais caro para a indústria, que prefere usar os artificiais.
O mesmo acontece com os aromatizantes. Colocar morangos de verdade no sorvete encarece o produto, então as empresas que não se preocupam com a alimentação saudável colocam esses aditivos que dão sabor e custam bem pouco. E assim é com diversos alimentos que vemos nas prateleiras.
Quais os malefícios dos conservantes?
Sabemos que os conservantes e outros aditivos químicos não fazem bem à saúde, mas o que exatamente eles causam? Neste tópico, contamos pra você o que essas substâncias podem causar no seu organismo. Olhe só.
Alergia
As alergias aos corantes são mais raras e restritas a apenas alguns deles. Entretanto, esses componentes podem piorar, e muito, as doenças alérgicas que a pessoa já tem.
Vale lembrar que não são apenas os artificiais que podem causar as reações. A cochonilha, por exemplo, é de origem natural e é responsável por muitos sintomas alérgicos. A seguir, confira os sinais:
- manchas e vermelhidão na pele;
- mal-estar;
- coceira;
- dificuldade pra respirar;
- inchaço;
- formigamento;
- convulsão.
Intoxicação
A intoxicação por conta dos conservantes é mais comum do que se pode imaginar. Isso porque muitos dos sintomas podem ser confundidos com outros problemas de saúde. Por isso, fica o alerta: caso se sinta mal e não tenha alguma razão pra isso, pode ser efeito dos aditivos químicos na alimentação.
Alguns produtos utilizados na conservação dos alimentos, como o ácido ascórbico e o ácido benzoico, se transformam em substâncias maléficas ao organismo quando expostos a altas temperaturas e à luz. Os sintomas podem ser dores de cabeça, tonturas, vômitos e fadiga. Na forma mais grave, o indivíduo fica sujeito aos danos neurológicos.
Câncer
Não podemos dizer que os conservantes e os outros aditivos químicos são a única causa de um câncer, até porque essa doença precisa de diversos fatores pra se desenvolver, principalmente a condição genética.
Contudo, quem consome muitos alimentos com substâncias químicas está muito mais propenso ao problema do que quem segue uma alimentação saudável e livre desses elementos.
Os nitritos e nitratos, por exemplo, são aditivos que previnem a multiplicação dos micro-organismos dos embutidos, como salames, salsichas e presuntos. Além disso, intensificam o sabor e a cor.
As dietas ricas nessas substâncias aumentam a produção de nitrosaminas, que em grande quantidade causam efeitos tóxicos no organismo, deixando a pessoa mais exposta ao câncer. O esôfago e o estômago são os órgão mais afetados.
Quais os benefícios dos alimentos naturais?
1. Educam nosso paladar
Determinados aditivos, como os corantes, ajudam a realçar a cor, o sabor e a textura de alimentos industrializados. Embora alguns deles sejam naturais, como o colorau, a indústria usa e abusa de sintéticos. Isso faz com que sintamos menos prazer ao ingerir um alimento natural, já que o paladar se acostuma com os contrastes exagerados artificiais.
Por exemplo, o que exatamente faz com que uma maçã rapidamente fique escura após ser cortada? O oxigênio presente no ar reage com a maçã, acelerando o processo de degradação, já que essa molécula é essencial para a multiplicação de organismos vivos.
Por isso, a indústria utiliza conservantes alimentares da classe dos antioxidantes, sendo o principal deles o ácido ascórbico (vitamina C). Uma boa dica é apostar nos alimentos naturais e conservá-los com gotinhas de limão, que são ricos nessa vitamina.
2. São mais nutritivos
Durante o processamento industrial, vitaminas, minerais, fibras e água dos alimentos são perdidos. Por isso, os nutrientes são mais bem aproveitados pelo sistema nervoso, muscular e imunológico, por exemplo, quando vêm de fontes naturais.
Uma das estratégias mais utilizadas para inibir o crescimento de micróbios é a desidratação por meio da adição de cloreto de sódio (sal). Já pensou em quanto sal você está ingerindo sem perceber e quais as consequências disso a longo prazo?
Faça a experiência: pegue um alimento industrializado em casa e olhe o rótulo. Quantos ingredientes da lista você não conhece? Sorbato de potássio, benzoato de sódio, dióxido de enxofre, parabenos, nisina, natamicina…
Muitos compostos dessa lista imensa estão contidos em alimentos que acreditávamos ser saudáveis, como pães integrais, molhos, barrinhas de cereais e massas. Quando isso acontecer, lembre-se do ditado: “não coma nada que a sua avó não reconheça como comida”. Aposte em snacks saudáveis e cardápios que preservam os nutrientes dos alimentos.
3. São melhor metabolizados pelo organismo
Embora a comunidade científica venha estudando mais sobre os riscos dos conservantes alimentares, muitos deles só são conhecidos em modelos animais, sobretudo porque podem ocorrer reações complexas entre as substâncias.
Além disso, seus efeitos podem ser somados ao estresse e ao sedentarismo, produzindo resultados nocivos à vida e ao comportamento, principalmente em crianças.
Embutidos como a salsicha são ricos em nitritos e nitratos, que previnem o crescimento de microrganismos e, ao mesmo tempo, intensificam o sabor e a cor dos alimentos.
Quando metabolizadas em grandes quantidades, essas substâncias geram um subproduto, as nitrosaminas, que podem ter efeitos tóxicos para o organismo. Além disso, a proteína presente nesse tipo de carne é de baixíssimo valor biológico quando comparada às carnes não processadas.
Já os alimentos sem conservantes alimentares são mais saudáveis porque contêm apenas compostos orgânicos. Isso significa que eles não têm alterações químicas de sabor e cor próprios para serem processados pelo organismo sem gerar metabólitos que podem se acumular em nossas células.
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