A alimentação influencia na expectativa de vida?
A expectativa de vida do brasileiros vem subindo nos últimos anos. Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostram que, em média, a população do País vive até os 76,3 anos. Sendo que, em 1940, a média era de 45,5 anos. Mas será que isso tem a ver com o que está no prato? Afinal, a alimentação influencia na expectativa de vida?
Assim como o desenvolvimento da medicina, o tratamento da água e a realização de atividades físicas regularmente são fatores que ajudam a diminuir os índices de mortalidade. Assim, a alimentação saudável influencia na expectativa de vida, mas somente quando combinada com esses demais fatores.
De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde, as DCNTs (Doenças crônicas não transmissíveis), foram responsáveis, em 2016, por 74% do total de mortes no Brasil. Entre elas estão: diabetes, doenças cardiovasculares e obesidade, por exemplo.
Além desses dados, a última edição da Vigitel (Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico) mostra que, só em 2018, foram registradas 12.438 internações por obesidade no SUS. Isso representa R$ 64,3 milhões em gastos públicos. Os números colocam o Brasil no quarto lugar entre as internações por causas endócrinas, nutricionais e metabólicas.
Expectativa de vida e alimentação
Pequenas mudanças nos hábitos alimentares são capazes de aumentar consideravelmente a expectativa de vida. Segundo um estudo publicado em 2017 pelo periódico científico New England Journal of Medicine, melhorar a dieta aos poucos pode reduzir as taxas de mortalidade por doenças cardiovasculares e outras causas em até 17%.
Os pesquisadores analisaram as mudanças na dieta de 74 mil pessoas durante 12 anos. Aquelas que passaram a consumir mais grãos integrais, frutas, vegetais e peixes gordurosos, com maior nível de ômega 3, por exemplo, reduziram de 8% a 17% o risco de morte prematura nesse período. Entretanto, os participantes que pioraram a alimentação ao longo dos anos tiveram um aumento de 6% a 12% no risco de morrer.
Apesar de pequenas mudanças já impactarem na expectativa de vida das pessoas, os especialistas afirmaram que o mais importante é manter a alimentação saudável ao longo do tempo. Eles destacam que os benefícios de melhorar a qualidade da dieta são melhores do que pensar em alimentos e nutrientes individualmente.
E o que deve ser evitado?
Bom, se está preocupado em como a alimentação influencia na expectativa de vida, com certeza, você deve limitar o consumo de produtos processados e de ultraprocessados. Entre eles, conserva de legumes e compota de frutas, salgadinhos de pacote, refrigerantes e macarrão instantâneo.
Segundo o Guia Alimentar, os ingredientes e os métodos usados na fabricação dessas duas categorias são nutricionalmente desbalanceados. Por conta de sua formulação e apresentação, os ultraprocessados tendem a ser consumidos em excesso e a substituir alimentos in natura ou minimamente processados.
Uma pesquisa publicada na revista Cell Metabolism, em 2019, mostra uma relação causal entre o consumo dos ultraprocessados e os malefícios para a saúde humana, como maior ingestão calórica e ganho de peso. Ou seja, fatores que influenciam na expectativa de vida.
Mas, afinal, como ter uma alimentação saudável?
Já que a alimentação influencia na expectativa de vida, devemos ficar bem atentos em relação ao que colocamos em nosso prato. Para nós da Liv Up, ter uma alimentação saudável é ir muito além de nutrientes individuais. É, antes de tudo, sobre alimentos produzidos da maneira mais sustentável e saudável possível, ou seja, sobre comida de verdade.
Seguimos muito as recomendações do Guia Alimentar para a População Brasileira para criar nossas receitas. Fazemos dos alimentos in natura e minimamente processados, como frutas, verduras, ovos e carnes, a base de nossos preparos. E, por querer sempre oferecer os melhores produtos para nossos clientes, priorizamos o uso de orgânicos em nossas receitas. Esses alimentos são mais saudáveis – por serem produzidos sem o uso de agrotóxicos, fertilizantes e hormônios, por exemplo. Também são mais sustentáveis, por serem cultivados de uma maneira que preserva o meio ambiente.
Para se ter uma ideia de quão importante é a utilização de orgânicos, em janeiro de 2020, passamos a ter em nosso cardápio pratos com certificação orgânica. Esse reconhecimento atesta a qualidade dos produtos que levamos até você.
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Fontes utilizadas: