Alimentação combatendo o estresse

estresse e alimentação

Se você vive no século XXI, com certeza se depara constantemente com fatores causadores de estresse, correto? É um fato. O estresse afeta grande parte da população mundial nos dias atuais. 

A rotina conturbada, o trânsito das grandes cidades, a pressão por currículos cada vez mais completos, as responsabilidades financeiras, a grande carga horária de trabalho e até mesmo a poluição ambiental e sonora fazem parte das causas do aparecimento do estresse. 

Mas, será que é possível controlar o estresse através de alguns hábitos? A alimentação, por exemplo, pode sim ajudar. Vamos entender melhor!

O estresse é sempre prejudicial?

Por incrível que pareça, não. Quando controlado, o estresse é muito importante pra garantir a defesa do corpo em situação de risco ou pra auxiliar a nossa adaptação frente aos desafios impostos. Sabemos, por exemplo, que o nosso cérebro libera uma série de reações químicas quando passamos por situações estressantes, assim, conseguimos nos adaptar melhor à elas. 

O grande problema está na duração da situação de estresse. Quando o corpo permanece em estado de alerta por muito tempo, diversos problemas físicos e emocionais podem vir a tona. Entre eles, destacam-se: dores de cabeça, gastrite, prisão de ventre, problemas dermatológicos, distúrbios no coração, crises de ansiedade, depressão, insônia, irritabilidade, sensação de cansaço e falta de concentração.

Tais sintomas e sensações podem ser passageiros, no entanto, quando sofremos situações de estresse e não estamos bem física e emocionalmente, um ciclo vicioso de desequilíbrio pode se manter, ou seja, permanecemos estressados, prejudicando a saúde e o bem-estar. Por isso, é essencial estarmos atentos aos sinais e saber a hora de desacelerar. 

Como a alimentação pode ajudar a combater o estresse?

Quando o nosso organismo está em desequilíbrio, existe a maior produção de substâncias conhecidas como “radicais livres”, moléculas altamente instáveis, capazes de modificar a estrutura das células saudáveis do corpo, prejudicando seu funcionamento.

A poluição, o hábito de fumar, a exposição aos raios solares sem proteção, o consumo excessivo de bebidas alcoólicas, açúcares, sal, alimentos ultraprocessados, e o sedentarismo são exemplos de fatores que influenciam na produção dos radicais livres.

Em condições normais, nosso organismo é capaz de combater a ação nociva dessas toxinas. No entanto, quando há produção exagerada destas substâncias, é possível que ocorra o que chamamos de estresse oxidativo. Assim, os radicais livres passam a “ganhar a batalha”, contribuindo para o aparecimento dos sintomas citados anteriormente. 

No entanto, muitos alimentos apresentam em sua composição nutrientes capazes de ajudar no combate aos radicais livres, os famosos compostos antioxidantes. Dentre eles, podemos citar:

Vitamina A: presente tanto em alimentos de origem animal, como fígado, leites, queijos, iogurtes, ovos e aves, quanto em alimentos de origem vegetal, principalmente as verduras verde-escuras (espinafre, agrião, rúcula, couve) e os legumes e as frutas de cor amarelo-alaranjada (manga, abóbora e cenoura, por exemplo);

Vitamina C: presente principalmente nas frutas cítricas, como o limão, a laranja, a acerola e a goiaba. A batata e outros vegetais como a couve e o brócolis também são fontes desse importante antioxidante;

Vitamina D: tomar sol de maneira adequada é essencial pra captação de vitamina D. No entanto, essa vitamina também é encontrada em alimentos como peixes, óleos de peixe, cogumelos e em alimentos fortificados;

Vitamina E: essa vitamina está presente naturalmente em semestes de girassol, de abóbora, de chia e de linhaça, e também em oleaginosas, como as nozes e as castanhas. Alguns tipos de peixes também são fontes de vitamina E;

Zinco e selênio: minerais presentes em carnes bovinas, suínas, aves e peixes, além do arroz integral, feijão, lentilha, grão de bico, ervilha, leites, queijos, ovos e castanhas;

 

Flavonóides, resveratrol e licopeno: compostos antioxidantes presentes em diversos alimentos de origem vegetal, com destaque às frutas vermelhas, ao suco de uva, ao tomate, ao alho e ao cacau, por exemplo. 

Percebeu a variedade desses alimentos? Isso significa que, quanto mais diversificada e colorida for sua alimentação diariamente, mais eficiente será o combate ao estresse oxidativo e a prevenção contra alguns sintomas do estresse.

Mas, lembre-se: a alimentação é mais que a ingestão de nutrientes!

Além de oferecer compostos com ação antioxidante que ajudam a combater o estresse oxidativo, a alimentação também é um fator social e emocional importantíssimo. Sabendo disso, é essencial que alguns hábitos sejam criados ou ainda mais estimulados:

  • Organize o espaço das suas refeições. Na medida do possível, você deve se alimentar em um local limpo, calmo e iluminado. 
  • Procure comer ao lado de quem você ama! A refeição, quando feita em companhia, é uma grande aliada à saúde emocional e ao combate ao estresse do dia a dia.
  • Não tenha pressa! Mastigar com calma e apreciar o sabor de cada alimento faz muito bem para o coração. 

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