Overtraining: aprenda o limite certo para a prática de exercícios

overtraining

A importância de atividades físicas contínuas e exercícios regulares é reforçada por profissionais das mais variadas áreas da saúde. Aliás, são de conhecimento geral seus benefícios, como longevidade, bem-estar físico e mental, por exemplo. No entanto, a prática excessiva de exercícios ou a má execução podem levar à sobrecarga do corpo. Em outras palavras, causar a síndrome do sobre-treinamento ou overtraining.

Por definição, overtraining é um distúrbio neuroendócrino resultado do desequilíbrio entre a demanda do exercício e a possibilidade de assimilação do corpo ao treinamento. Ele pode acarretar alterações metabólicas, com consequências que abrangem não apenas o desempenho, mas também outros aspectos fisiológicos e emocionais. Ou seja, é um problema que ocorre quando uma pessoa pratica mais exercícios do que seu corpo é capaz de aguentar. Assim, ocorre um desequilíbrio entre o estresse (treinamento) e o período de recuperação do músculo.

Mas afinal, o que causa o overtraining?

Os esportes, principalmente de alto rendimento, ao longo do tempo, exigem dos atletas um aumento constante de desempenho. Isso causa uma sobrecarga, principalmente devido ao aumento da intensidade e do volume de treinamento que ultrapassam a capacidade de recuperação e adaptação do corpo. Por consequência, é gerada a fadiga do organismo. O overtraining tem relação com a supercompensação, que é o estímulo de recuperação do corpo após o estímulo/desgaste gerado pelo exercício físico.

O distúrbio também pode ser associado à prática de exercícios sem um acompanhamento profissional e responsável. Isso porque um praticante de atividade física não saberá, necessariamente, respeitar a fisiologia do seu corpo. Somente um profissional da área poderá avaliar o desgaste gerado pelo exercício e indicar a intensidade, respeitando a importância do período de descanso.

Quais são as consequências?

Os dois tipos de consequências facilmente identificáveis no overtraining são as físicas e psicológicas. A primeira é demonstrada por lesões sofridas pelos atletas. A segunda gera uma sensação de esgotamento constante. Além disso, o excesso de treino começa a interferir diretamente na performance do atleta, por conta da instabilidade hormonal.

Quais são os sintomas desse desgaste?

Alguns sintomas comuns são perda de condicionamento físico, dores musculares incessantes, elevação da frequência cardíaca, quadros de depressão e irritabilidade e até queda de imunidade e da qualidade do sono.  

Como se prevenir do overtraining?

Um bom planejamento de treino é o caminho mais seguro para evitar o overtraining. Sempre que possível, tenha um profissional orientando seus exercícios. Não exagere na quantidade nem na intensidade. Por fim, é essencial que o período de descanso entre um treino e outro seja respeitado.

Uma alimentação saudável, balanceada, com a ingestão de todos os grupos de alimentos é importante. Assim, você garante que seu organismo receberá todos os nutrientes necessários para gerar energia e a recuperação dos músculos. E, claro, beba muita água e tome cuidado com dietas restritivas, que podem comprometer seus resultados.

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Qual o tratamento para o overtraining?

Não existe uma regra para o tratamento do overtraining, pois cada organismo responde a síndrome de maneira distinta. No entanto, existe um consenso no fato de que o tratamento envolve uma redução drástica do treinamento. Em alguns casos, até o afastamento por um prazo que pode variar de 48 horas a 6 meses. Em caso de suspeita, procure um profissional da saúde habilitado.

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