Por que comer salada no almoço?

salada no almoço

Comer salada no almoço é um hábito que pode trazer muitos benefícios à saúde. Antes de mais nada, é um tipo de refeição importante em termos nutricionais. É ideal para fornecer minerais e vitaminas que garantem o bom funcionamento do organismo e atuam na prevenção de doenças, por exemplo.

Além de serem ótimas para bom funcionamento do intestino pelo fornecimento de fibras e também ajudarem no processo de limpeza do nosso organismo. Seja para manutenção de uma alimentação equilibrada ou manter o corpo mais saudável, confira os benefícios e motivos para comer salada no almoço.

Benefícios da salada para a saúde

  • Comer saladas variadas ajuda no controle da glicose no sangue. Pois as fibras presentes em muitos vegetais atuam na redução da absorção de glicose pela corrente sanguínea. Isso a torna mais estável e evita picos de glicemia, que são responsáveis por grandes problemas de saúde.
  • O controle da glicose tambem ajuda a manter os niveis de fome menor, já que aqueles picos são o que causam aquela fome repentina.
  • A presença das fibras, por outro lado, auxilia também na melhora da função intestinal. Isso ocorre porque elas normalmente ganham volume durante a digestão;
  • Os elementos básicos para compor uma salada, como hortaliças, legumes e verduras ajudam a prevenis uma série de doenças, como pressão alta, diabetes, colesterol alto e outras.
  • As folhas cruas podem funcionar como uma “vassourinha” no nosso organismo, retirando aquilo que é impuro e fazendo uma limpeza de toxinas, por isso são super aliadas para o processo de desintoxicação do corpo.

Mas, afinal, comer salada no almoço emagrece?

Isso depende, primordialmente, dos ingredientes escolhidos para a salada. Quem busca emagrecer, deve começar pela salada antes dos outros alimentos do almoço.

Para isso, ela precisa ser bem mastigada, o que ajuda a aumentar a sensação de saciedade e consumir quantidades menores do restante da comida. Assim, a recomendação é investir em um prato de salada antes das refeições principais, como o almoço e o jantar.

Ao comer devagar, você já vai mandar alguns sinais para o seu corpo que irão ajudar na saciedade. Esse tempo de espera também está relacionado ao sistema nervoso central, que terá tempo de sinalizar ao corpo que o estômago já recebeu alimento e pode começar a ficar saciado.

No entanto, é preciso prestar muita atenção na composição da salada. Caso os ingredientes não sejam escolhidos com sabedoria, a refeição pode ter o efeito contrário. Isso, porque os molhos e complementos como queijo, croutons, bacon e outros são altamente calóricos, e devem ser incluídos com equilíbrio no menu.

Uma boa dica é usar limão como tempero sempre que possível. Uma pesquisa divulgada no Journal Pharm Biomed Analysis, apontou que o limão facilita o metabolismo das gorduras e diminui a síntese de colesterol e de triglicérides, além de favorecer ainda mais o processo digestivo.

Se quiser um sabor diferente na sua salada, que tal apostar em ervas frescas ou temperos naturais? Você pode colocar manjericão, hortelã ou até um mix de especiarias, como semente de coentro, páprica, lemon pepper

É possível comer somente salada do almoço? 

Mesmo sabendo quão benéfico para a saúde é o consumo de salada, ainda assim, é preciso entender que, na maioria dos casos, ela é apenas uma entrada. Saborosa e nutritiva, ela pode ganhar o status de refeição completa somente quando tiver em sua composição pelo menos um alimento de cada grupo.

Em outras palavras, uma salada só é uma refeição completa quando contém proteínas, gorduras e carboidratos. Dessa maneira, para atender todas as necessidades nutricionais, deve oferecer as opções dos três grupos.

No que diz respeito dos alimentos reguladores, podemos citar as hortaliças e verduras. Para a função de alimentos proteícos, atum, ovos, frango desfiado ou cubos de peixe são boas opções. O grupo dos energéticos (carboidratos) pode ser representado pelo milho, quinoa, arroz negro ou batata cozida, por exemplo.

As gorduras ficam por conta do azeite, mas você pode acrescentar um mix de sementes, tahine ou até salpicar algumas oleaginosas torradas. Balanceando esses alimentos, você obterá uma refeição completa, que sacia e garante energia.

E lembre-se: pegue leve nos molhos e tente fazê-los de maneira mais natural possível. Boas opções são molho de tahine, mostarda e mel, iogurte com ervas ou balsâmico.


vitoria falcão nutricionista

Vitoria Falcão

Nutricionista pós-graduada em bioquímica clínica e nutrição esportiva, aprimorada em transtornos alimentares e especializada em dietoterapia chinesa, nutrição ayurvedica, alimentação vegetariana e vegana e alinhamento energético.

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